Na comemoração dos 75 anos, a Editora José Olympio conta a história da livraria onde tudo começou, "Rua do Ouvidor 110 – Uma história da Livraria José Olympio". Escrito pela jornalista Lucila Soares, neta do famoso livreiro e editor, o livro narra o dia-a-dia da Livraria José Olympio, ponto de encontro dos grandes nomes da literatura brasileira dos anos 1930, 40 e 50. José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e tantos outros se encontravam na casa de livros da rua Ouvidor 110, quase esquina com a Avenida Rio Branco, para conversar sobre artes, política e a vida em geral. Todos esses relatos estão no livro de Lucila, que conta uma história que ela conhece desde menina.
"É uma elaborada e saborosa crônica que tem como pano de fundo o charme do Rio de Janeiro daqueles tempos" – afirma Lucila que depois de oito meses de entrevistas e pesquisas em acervos e bibliotecas pode concluir o livro. A história se passa num tempo menos apressado que o de hoje, em que as livrarias eram muito mais do que lojas de livros. Eram espaços de convívio, de bate-papo, de troca de idéias, em que se encontravam desde a estudante à procura do livro escolar até um cliente atrás de uma raridade. O livreiro era conhecido pelo nome, sabia as preferências de cada um de seus clientes, muitos deles clientes de caderno de um estabelecimento que fazia parte da vida da cidade.
Lucila decidiu embarcar nessa jornada e reviver o passado para poder relatar como era a vida literária no século passado. “O livro é um documento precioso sobre a literatura brasileira do século 20” – Afirma, orgulhosa do resultado. Sua inspiração veio também de uma frase de Graciliano Ramos, “A Livraria José Olympio daria um romance”, dita por ele em 1942. Sua profissão ajudou muito na concretização deste projeto. Jornalista desde 1983, ela já trabalhou como repórter, redatora, editora e correspondente internacional em veículos como O Globo, Jornal do Brasil e Extra. Atualmente é editora da sucursal Rio da revista Veja. Vale lembrar que o lançamento conta com o apoio da Biblioteca Nacional.
"É uma elaborada e saborosa crônica que tem como pano de fundo o charme do Rio de Janeiro daqueles tempos" – afirma Lucila que depois de oito meses de entrevistas e pesquisas em acervos e bibliotecas pode concluir o livro. A história se passa num tempo menos apressado que o de hoje, em que as livrarias eram muito mais do que lojas de livros. Eram espaços de convívio, de bate-papo, de troca de idéias, em que se encontravam desde a estudante à procura do livro escolar até um cliente atrás de uma raridade. O livreiro era conhecido pelo nome, sabia as preferências de cada um de seus clientes, muitos deles clientes de caderno de um estabelecimento que fazia parte da vida da cidade.
Lucila decidiu embarcar nessa jornada e reviver o passado para poder relatar como era a vida literária no século passado. “O livro é um documento precioso sobre a literatura brasileira do século 20” – Afirma, orgulhosa do resultado. Sua inspiração veio também de uma frase de Graciliano Ramos, “A Livraria José Olympio daria um romance”, dita por ele em 1942. Sua profissão ajudou muito na concretização deste projeto. Jornalista desde 1983, ela já trabalhou como repórter, redatora, editora e correspondente internacional em veículos como O Globo, Jornal do Brasil e Extra. Atualmente é editora da sucursal Rio da revista Veja. Vale lembrar que o lançamento conta com o apoio da Biblioteca Nacional.
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