Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que mulheres que trabalham muito, fazendo hora extra, geralmente estão á beira de um divórcio. Segundo a pesquisa, essas mulheres se dedicam mais ao trabalho na procura por uma melhor situação financeira, que possa garantir uma estabilidade econômica agora que não vão ter mais o apoio de um marido, além de buscar no trabalho o reconhecimtno que elas não têm em casa. A vendedora Cássia Ramos, moradora de Ipanema, divorciada há cinco meses, confirma a teoria:
- Quando eu me dei conta que o meu casamento estava no fim, eu realmente me dediquei mais ao trabalho, porque eu sabia que precisaria me esforçar para manter o estilo de vida que eu tinha com o meu marido e que eu não teria mais quando nos separássemos.
Cássia afirma que a sua maior preocupação era que os seus filhos não sofressem muitas restrições, para amenizar o sofrimento causado pela separação dos pais:
- Eu trabalhava para dar do bom e do melhor para os meus filhos, porque mesmo o pai dando pensão, não era a mesma coisa. Então eu me matava de trabalhar para suprir essa nova realidade que eles estavam vivendo, para que não sofressem tanto.
Psicólogos britânicos dizem que o estudo faz muito sentido, além de acreditarem que esse esforço no trabalho geralmente não é consciente.
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