Acabou a espera. Com o custo recorde de US$ 258 milhões, tem estréia mundial hoje ‘Homem-Aranha 3’. O filme estará disponível no Brasil em 696 salas, número superior ao lançamento de ‘Homem-Aranha 2’, que estreou com 600 cópias em 2004. Em seu terceiro filme, herói muda de atitude, tornando-se arrogante e mulherengo
Com uma boa dosagem de humor e romantismo, o número três da franquia de sucesso dirigida por Sam Raimi traz um Peter Parker (Tobey Maguire) amado pelos fãs, confiante e decidido a pedir Mary Jane Watson (Kirsten Dunst) em casamento, graças à ajuda de Tia May (Rosemary Harris). Porém, a chegada da bela Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard) — que faz apenas algumas aparições na história — e de Harry Osborn (James Franco) estraga os planos do herói. Dominado por um ser alienígena, o Homem-Aranha se transforma em um cara arrogante (vestido com a roupa preta) e muda o comportamento de bom moço, tornando-se capaz até de maltratar a amada Mary Jane e dando uma de garanhão. Com o novo uniforme negro, mas sem a máscara, Peter desfila seu jeito sexy pelas ruas de Nova Iorque, atraindo olhares de belas mulheres. Rebolado exagerado, mas que vale boas risadas.
Com efeitos especiais fantásticos, as transformações dos vilões Flint Marko em Homem-Areia (Thomas Haden Church) e Eddie Brock em Venom (Topher Grace) são atrações à parte, que valem o ingresso. O mesmo pode se dizer do hilário J. Jonah Jameson (J.K. Simmons), o editor-chefe do ‘Clarim Diário’. No entanto, o filme peca pelo excesso de vilões. Nem mesmo as presenças de Venom, Homem-Areia e o novo Duende Verde chegam a ameaçar de fato a vida do herói. Para as crianças, as cenas de luta garantem a diversão, mas as discussões em cima da relação amorosa de Peter Parker e Mary Jane, que envolve conselhos de Tia May, devem chatear os mais novos.
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