quinta-feira, 14 de junho de 2007

Lixo flutuante será retirado da Baía de Guanabara para o Pan

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, participou de exercício simulado de operação para conter e retirar o lixo flutuante da Baía de Guanabara. A ser lançada em 13 de julho, a operação visa a garantir o êxito das competições de vela dos Jogos Pan-Americanos na Baía de Guanabara.

O serviço, a ser lançado na abertura do Pan, incluirá a instalação de barreiras fixas e móveis (puxadas por embarcações) e a mobilização de equipes do Plano de Emergência, formado por empresas localizadas no entorno da baía, que trabalharão na retirada dos resíduos sólidos.

Além de Minc, acompanharam o exercício simulado os presidentes da Feema e da Serla, Axel Grael e Marilene Ramos, respectivamente. Com saída da Marina da Glória, a embarcação para assistir ao exercício simulado de retirada de lixo flutuante seguiu até as imediações da Ponte Rio-Niterói, rumando depois para a Enseada de Botafogo.

"Primeiro nós estamos trabalhando para que as pessoas não joguem lixo na Baía de Guanabara. Dentro desse contexto, nós lançamos, em abril, um Programa de Educação Ambiental nas escolas e, agora, estamos montando centros de coletas de material reciclável em várias escolas, e que servirão como aula prática para os alunos. Além disso, estamos lançando esta operação. O objetivo é reter e retirar o lixo flutuante da Baía de Guanabara, e que vai entrar em ação durante a realização do Pan", disse Minc.

O secretário afirmou ainda que, até o próximo dia 25, as ecobarreiras serão ampliadas na Baía de Guanabara, totalizando 14 barreiras fixas e móveis (puxadas por embarcações) em pontos estratégicos da baía para conter o lixo flutuante. "O que for reciclável será destinado para cooperativas de catadores" acrescentou Minc.

Já existem ecobarreiras instaladas na foz dos rios Irajá e Meriti e no Canal do Cunha, na Ilha do Fundão, que deságuam na Baía de Guanabara. Até o dia 25, serão instaladas barreiras de contenção na foz do rio Ramos, Canal do Mangue, no Rio de Janeiro, e na foz dos rios São Francisco, Muruí e Brandão, em Niterói.

Já as barreiras móveis (puxadas por embarcações) recolherão o lixo em pontos estratégicos da Baía de Guanabara, como, por exemplo, na entrada da Enseada de Botafogo. Todo o material retido pelas barreiras móveis será levado para pontos da Serla, como Escola Naval, Píer Mauá, Ilha de Mocanguê e Barcas de Niterói.

A equipe de empresas que formam o Plano de Emergência da Baía de Guanabara será mobilizada para retirar o lixo flutuante durante os jogos. Participam desse grupo técnicos da Feema, Defesa Civil do Estado, Petrobras, Hidroclean e Iate Clube do Rio de Janeiro, entre outros.

O presidente da Feema, Axel Grael, ressaltou que o lixo flutuante na Baía de Guanabara é preocupante e que a operação é fundamental para garantir tranqüilidade aos competidores.

"A grande preocupação é que esse lixo pode prender nos barcos e atrapalhar os competidores. Vamos atuar permanentemente nos pontos que já sabemos onde o lixo se concentra, como, por exemplo, a contenção do lixo na foz dos rios que deságuam na Baía de Guanabara" disse.

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